sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ribeiras

Ribeira Escura



É a Ribeira de quem quer prender o vento, calar as vozes, controlar os passos!

De olhares inquisidores contra o vazio, da ausência de olhares, da falta de tudo!

Onde o que alimenta a alma são cafés insípidos e comidas de plástico!

É onde calçamos sapatos que não são nossos e os descalçamos por não sabermos quem somos, onde guardamos nos nossos ouvidos palavras que são dos outros, e mesmo assim ouvimos tão pouco!

É cais de barcos que nunca partem, nem cedo, nem tarde!


Ribeira Negra




É a liberdade de uma gargalhada, mesmo que abafada!

É o barulho da cumplicidades dos olhares!

É partilhar mais um dia com quem partilhamos todos os outros!

É acreditar na generosidade de quem tem sempre mais para nos dar! É dar!


Fotografia de João Castro

É ter os olhos a brilhar em luz, de palavras sábias, de cabelos brancos, de mãos que se abrem!

É saber que lá fora tudo ganha cor!!!

5 comentários:

António Castro disse...

Sinto orgulho. Posso sentir orgulho?

papagueno disse...

Belas fotos, infelizmente só conheço o Porto de passagem. Um dia destes tenho que me demorar por aí.
Beijos

Nortada disse...

Carlos Barbosa, todo o orgulho do mundo!

Papagueno, terei todo o gosto em receber-te, eu e a cidade!

Pink Star disse...

Ai o meu Porto, cidade adoptada mas mãe de coração!!!!

Anónimo disse...

Acho que ja o referi algures, sempre k falas sobre algo, tornas tudo tao... fantastico k eu tenho medo de ir ver com os meus proprios, so pelo prazer de nao querer saber se o k dizes é falso ou verdadeiro, porqu é Óptimo da maneria k a mha imaginação o constrói com as tuas palavras...
Parabéns!