segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ad eternum


Nunca fui de acreditar em eternidades, no para sempre, parece sempre tempo demais e a meu ver tudo tem uma duração e por consequência um fim!

Estou a ler António Lobo Antunes, a ele mesmo, não a nenhum romance que tenha escrito, estou a lê-lo nas cartas que escreveu à mulher enquanto estava na guerra! São deliciosos documentos históricos que me permitem perceber um bocadinho do que lá se passou e são ao mesmo tempo uma história de amor com uma carga de intimidade como nunca tinha presenciado!

E eu, que não me lembro nunca de ter gostado tudo de alguém e que sempre fui desconfiada das eternidades (menos daquelas que ficam presas num segundo), vejo-me completamente rendida à frase com que o marido António se despedia, na maioria das vezes, da sua Maria José.



"Gosto tudo de ti, sempre."

2 comentários:

GLICODOCE disse...

"Gosto de ti sempre" e sabia que ias gostar do livro:)
bJs

Lia Palma disse...

obrigada por mo pores nas mãos, apaixonei-me!